Diariamente estamos expostos a inúmeros tipos de toxinas, desde o ar que respiramos até a comida que ingerimos. Tratam-se dos agrotóxicos e pesticidas dos legumes e hortaliças; daqueles produtos industrializados cheios de corantes, conservantes e aditivos químicos; produtos alergênicos ou que não são bem digeridos, como a lactose e o glúten; alimentos de origem animal (que contêm antibióticos e hormônios), e até mesmo aqueles medicamentos que, de forma indiscriminada, utilizamos.

A alimentação DETOX é uma técnica da Nutrição Funcional e tem como principal objetivo AJUDAR O ORGANISMO A ELIMINAR TOXINAS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUE PREJUDICAM A SAÚDE.

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O nosso organismo possui um sistema complexo, porém capaz de tornar essas toxinas mais solúveis para então permitir a sua eliminação através da urina ou fezes. Fazem parte desse sistema de desintoxicação o fígado, os rins, a circulação sanguínea, a pele, a circulação linfática e o intestino.

E então você deve estar se questionando: Por que eu precisaria da DETOX se o meu corpo já trabalha a favor da desintoxicação dessas substâncias?!

Pois é, acontece que na medida em que a carga tóxica se eleva, o GANHO DE PESO pode ser uma consequência, tendo em vista que essas toxinas ficam armazenadas justamente no tecido adiposo (tecido do nosso corpo onde acumulamos a gordura), gerando um estado inflamatório no indivíduo e ainda aumentando a tendência ao seu acúmulo. E para dificultar ainda mais, em um estado grave de intoxicação do organismo não é possível contar com a atividade perfeita desse sistema de desintoxicação.

 

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Você deve conhecer alguma pessoa, próxima a você, que mesmo com a alimentação regradinha, segundo a orientação de um profissional de nutrição, NÃO CONSEGUE EMAGRECER. Isso pode se justificar por váááárias teorias, dentre elas: 1) a chegada ao efeito platô; 2) a resistência criada por uso abusivo de medicamentos como a sibutramina; 3) ou até mesmo um estado mais intoxicado do organismo. E é nesse último que a nutrição DETOX trabalha.

Seria como dar a “paz” que todo fígado merece!

A DETOX dura em torno de 5 a 10 dias, dependendo da conduta mais adequada à você e, embora muitos dos adeptos tenham como consequência a PERDA DE PESO, é importantíssimo deixar claro que o OBJETIVO NÃO É ESSE! Na DETOX essa possível perda de peso ocorrerá, em sua maior parte, pela eliminação de água, uma vez que muitos dos alimentos que a compõe são diuréticos, um exemplo é o famoso SUCO VERDE.

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Mas então, quais são os alimentos que não fazem parte de uma DETOX?

– Carne vermelha e leites e derivados (muitas condutas retiram todas as proteínas animais)
– Glúten e lactose (possuem um caráter alergênico em muitas pessoas, mas são retirados principalmente por terem um processo de digestão mais dificultado)
– Produtos industrializados e embutidos (embutidos são os pseudo amigos da dieta, como o peito de peru, ricos em nitritos, nitratos e sódio)
– Temperos prontos e sal em excesso (o sódio em excesso gera retenção de líquido corporal)
– Cafeína, álcool, açúcar, gordura trans e fast food (hábitos alimentares aditivos ou estimulantes, que deixam o consumidor mais agitado)

 

E AGORA, O QUE SOBROU?

Sobraram todos os alimentos que vão trabalhar a favor da nossa saúde. Dentre eles:

 

E os benefícios?

Bom, além de auxiliar na eliminação de toxinas e facilitar a perda de peso, a DETOX também:

Como vocês puderam observar, a DETOX conta com a exclusão de muitos alimentos e, por conta disso, será necessário o acompanhamento de um nutricionista que garanta o aporte adequado de todos os macro (proteínas, carboidratos e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais), evitando que sejam criados, durante esse período, carências nutricionais no seu organismo.

Além disso é importante frisar que, embora a DETOX esteja na moda, existem algumas particularidades que demandam maior atenção como, por exemplo, no caso de um indivíduo com hipotireoidismo. O consumo frequente de suco verde não é indicado à esses pacientes, uma vez que os vegetais crucíferos (couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho) atrapalham o bom funcionamento da tireoide. Não é necessário excluir esses alimentos do plano alimentar, deve-se apenas evitar o consumo destes na sua forma crua, pois depois de cozidos o glicosinolato torna-se inativo.

Pra finalizar e facilitar a nossa vida nessa faxina corporal, que tal uma receitinha de cubos de couve (ou pra ficar mais chique, cubos de clorofila)?!

 

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– 1 maço de couve (também podem ser utilizados outros folhosos verde escuro)
– folhas de hortelã
– Água ou água de coco (o suficiente apenas para bater)

 

Modo de preparo: Insira as folhas no liquidificador, acrescente água aos poucos, o mínimo possível para que a preparação fique bem concentrada. Despeje em cubas de gelo e leve ao congelador.

Super prático, não?

Depois é só colocar de 1 a 2 pedrinhas de clorofila no liquidificador e bater com alguma fruta (mas atenção: é pra ser mais vegetal que de fruta, ok? Não esqueçam que o excesso de suco é rico em frutose).

 

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Exemplo de receita com cubinhos verdes: 2 pedrinhas de clorofila + 1 fatia de melão ou 1 limão espremido  + 1/2 pepino + 1 tirinha de gengibre e um pouco de água ou água de coco =

Beijos da Nutri =)